sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Doação de vidas

A polêmica sempre está presente quando o assunto é a doação de órgãos. Doar ou não doar?Bom, o que deve ficar bem claro é que quando a pessoa torna-se um doador, ela pode salvar muitas vidas. Ás vezes, por falta de divulgação a população deixa de ser prestativa e acaba não doando ou incentivando parentes e amigos a participar da campanha.
Em recente pesquisa, o número de doadores caiu em 2007. No mesmo período do ano passado a cada 1 milhão de pessoas, 7 foram doadores. Esse ano o percentual caiu para 5,4 doadores. O governo pretende investir mais em campanhas publicitárias a fim de informar a população os benefícios de uma atitude tão generosa. Só no Rio de Janeiro a fila de espera por órgãos é de 8 mil pessoas. O transplante mais realizado é o de rim.
Acredita-se que os preconceitos e a falta de informação da população constituem um empecilho para a doação. Muita gente tem medo, por exemplo, de que seus familiares tenham os órgãos retirados ainda em vida, sem critério algum. Todavia, o certo é que doação só ocorre após o diagnóstico de morte cerebral, obtido com dois exames clínicos por um neurologista, em um intervalo de seis horas, seguindo o protocolo do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Passo a passo para a doação
· Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve comunicar ao médico assistente sobre seu interesse em doar os órgãos;
· O médico assistente avisa à Comissão Intra-Hospitalar de Transplante (todo hospital possui uma);
· A Comissão confirma o diagnóstico e informa a existência de um potencial doador à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos estadual ou regional;
· A Central pede uma autorização para a doação por escrito da família;
· A Central coordena a retirada dos órgãos e tecidos junto à equipe cirúrgica;
· Após a retirada, a Central distribui os órgãos e tecidos às listas únicas de doação.

Postado por Tânia de Moura

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